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13/08/2021- (13/08) Agro, o condutor do desenvolvimento


O agronegócio é um setor fundamental para o desenvolvimento econômico brasileiro. Foi assim em toda a nossa história e hoje é ainda mais importante. Uma prova disso é que, mesmo diante da pandemia da Covid-19, a produção de alimentos gerou mais de 150 mil empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), feito com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ainda, segundo esse levantamento, em junho, a produção de alimentos abriu mais de 38 mil postos. A região Sudeste liderou o ranking com a criação de 27.339 vagas, impulsionada, principalmente, pela colheita de algumas culturas permanentes ou semipermanentes, como café, laranja e cana-de-açúcar.

Para se ter uma ideia, contrariando a tendência de queda e recessão na economia frente à pandemia, o Estado de São Paulo deu a maior contribuição na geração de empregos no setor, com 25.839 novas vagas criadas.

A participação do agronegócio na balança comercial brasileira é ainda mais visível: enquanto o saldo comercial dos demais setores apresentou um déficit de quase US$ 37 bilhões em 2020, o superávit do agro foi de quase US$ 100 bilhões, fazendo com que a balança comercial do país fechasse o ano com superávit de quase US$ 87 bilhões. 

Todos esses resultados seguem a tendência de crescimento também para 2021, o que resulta em uma necessidade enorme de cuidarmos do agronegócio no nosso país, setor chave para o crescimento do país.

Investir ainda mais em pesquisas, sustentabilidade (com equilíbrio real e mensurável entre produção e meio ambiente), novas tecnologias e facilitar o acesso a recursos mais baratos para produção no setor são medidas fundamentais para que o agro siga sendo a locomotiva que puxa o Brasil rumo ao desenvolvimento, para seguir assumindo o protagonismo que lhe é de direito há muitos anos.

*Fábio Brancato é presidente do SIRAN (Sindicato Rural da Alta Noroeste)

 

Fonte: Marcelo Teixeira

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