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19/06/2017- Gabriel Monteiro recebe curso de orquídeas


 O cultivo de flores é uma atividade econômica importante no agronegócio brasileiro. A orquídea é uma das flores mais tradicionais e de maior apelo junto ao consumidor final. A família orquidácea compreende cerca de 2.500 gêneros, com aproximadamente 35 mil espécies, sendo que no Brasil estão catalogadas cerca de 2700 espécies.

 Durante um curso oferecido pelo Senar/Faesp/Siran, com o apoio da Casa da Agricultura de Gabriel Monteiro,os produtores da cidade puderam saber dessas e outras informações para obterem um bom cultivo. Antônio Carlos Fisher, instrutor do Senar, mostrou teoria e prática sobre a instalação de um orquidário e os tratos culturais, plantio e manejo.

“Muitos acreditam que as orquídeas são parasitas, mas na realidade elas utilizam as árvores para se fixarem visando ao aproveitamento da luz solar. É fundamental de 10 a 80% de luminosidade para a realização da fotossíntese. Para saber se a planta está com pouca luminosidade, basta observar os sintomas, que são: folhas escuras, grandes brilhantes e moles, enfraquecimento, perda da coloração das flores, maior incidência de pragas e doenças, além do florescimento prejudicado”, explica Fisher.

O excesso de luminosidades também pode ser prejudicial e pode ser percebido pelas folhas claras, pequenas, opacas e duras, queima de tecidos que favorecem a entrada de pragas e doenças, menor desenvolvimento da planta e também o florescimento prejudicado.

As orquídeas suportam bem a falta de umidade, porém, o excesso provoca a falta de aeração e oxigenação do vaso, resultando no apodrecimento das raízes. “O melhor meio de verificar a necessidade da irrigação é colocar o dedo no interior do substrato, sentindo pelo tato a existência ou não de umidade. Caso necessário, a irrigação deve ser feita pela manhã”, orienta o instrutor.

“Quis fazer o curso porque adoro flores, mas fazia tudo errado. Pretendo montar um orquidário pessoal, para isso aprendi a forma certa de plantar, a podar corretamente para tirar o broto e a fazer a UTI para a planta que está morrendo”, disse Maria Elisângela Ércoles, uma das participantes.A última atividade da turmafoi realizar uma visita a um orquidário em Osvaldo Cruz, o curso aconteceu na última semana de maio.

Fonte: Micheli Amorim - Facilita Conteúdo / Assessoria de Comunicação do Siran

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