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19/07/2017- Gestão: palavra de ordem para agricultura e pecuária


O uso da tecnologia e a importância da gestão no campo foram assuntos persistentes na 58ª Exposição Agropecuária de Araçatuba. 

No dia 14, por exemplo, o tema foi “Integração Agricultura e Pecuária” e começou com a palestra “O que temos por trás de um steak”, com o gestor de linhas especiais e clientes estratégicos do Grupo Marfrig, Renato Galindo. Ele destacou os principais avanços na produção de carne e as expectativas do atual mercado. “Antigamente, o criador produzia o boi de acordo com o que ele achava que era qualidade, mas o mercado mudou. Hoje as tecnologias, manejos de pastagens e bem-estar animal possibilitam o abate mais cedo e garantem produtos de alta qualidade, pois evitam consequências como carne escura e seca, devido ao estresse”, explicou Galindo.

Ele também destacou as peculiaridades do mercado de alta gastronomia que exige cortes especiais e detalhou como e porque a Marfrig decidiu entrar nesse segmento.

INTEGRAÇÃO

Na segunda palestra, Matheus Arantes, agropecuarista e proprietário da consultoria Agricult, idealizador do sistema São Mateus, desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) abordou o tema “Recuperação de áreas degradadas e sistema São Mateus”.

Ele contou como o sistema foi determinante no processo de transformação na gestão da fazenda da família, case mostrado na palestra, onde plantavam soja e atuavam com pecuária. “Os dois isolados, agricultura e pecuária, não são bons. O que interessa ao produtor é quanto está sobrando por hectare e não quanto ele está produzindo; o mais importante é saber qual é o lucro e ganho por hectare, é isso que me faz ficar na atividade e não quanto estou produzindo”, disse Arantes.

A profissionalização da propriedade como um negócio foi determinante para a família continuar na atividade. A partir de uma discussão em 2010, avaliaram todos os pontos que não estavam caminhando bem, decidiram dividir tarefas entre os integrantes da família, colocaram um gerente, onde ganharam eficiência, e utilizaram as análises e diagnósticos do sistema São Mateus para implantar uma nova maneira de conduzir as produções. Hoje já pensam em expansão.

CRÉDITO

O gerente do Banco do Brasil Luis Paulo Contieri, anunciou os recursos disponibilizados pela entidade para a categoria. O banco vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2017/18. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural a produtores e cooperativas. Do montante, R$ 72,1 bilhões serão destinados para operações de custeio e comercialização e R$ 19,4 bilhões, para créditos de investimento agropecuário.

Ao final, a empresa Mgeo – Agricultura de precisão e geoprocessamento demonstrou como atua alguns equipamentos de alta tecnologia, tais como um trator automático, drones e um vant.

CHURRASCO DE VARAL

Para marcar o encerramento do evento, aconteceu um churrasco de varal, organizado pelo Siran, por meio de Cristiano Botelho, empresário da empresa Carnes & Charcutaria Botelho, de Uberaba (MG). Ele explicou que a confraternização foi motivada pelos temas abordados no seminário. “Nós utilizamos a metodologia fogo de chão para assar três costelas, um cordeiro e uma leitoa. Também fizemos um pimentão com ovo e muçarela, uma chapa de hambúrguer caseiro de quase 30 quilos coberto com queijo e molho barbecue, além do varal que é uma atração bem interessante, onde colocamos abacaxis, algumas linguiças e frango pendurado. Dentro do frango colocamos uma laranja, que é um tempero especial, que vai amaciando a carne”, explicou Botelho. Também foram servidas três receitas de linguiças: cuiabana de alcatra, cuiabana de pernil e uma linguiça de quibe, exclusividade da charcutaria.

Fonte: Micheli Amorim - Facilita Conteúdo / Assessoria de Comunicação do Siran

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