O Agronegócio e o futuro

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09/05/2019- O Agronegócio e o futuro

A Folha da Região publicou artigo do nosso conselheiro Manoel Afonso. Ele aborda o futuro do agronegócio. Confira abaixo, na íntegra: #SIRAN #ManoelAfonso #agronegócio #futuro

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Artigo: O agronegócio e o futuro (texto de Manoel Afonso de Almeida Filho)

Drones, computadores, monitoramento de gado, de safra, de veículos e até de pessoas via satélite. Não estou falando de futuro, tão pouco se trata da descrição de um modelo perfeito. É a realidade do agronegócio no Brasil e no mundo, que já está fazendo parte também das propriedades rurais da nossa região.

As novas gerações de administradores rurais estão caminhando ao lado dos tradicionais pecuaristas e agricultores dos mais variados cultivos para mudar o jeito de fazer a gestão no campo. O conhecimento das antigas gerações está se somando aos equipamentos das novas levas de filhos da terra, para que juntos possam trabalhar por melhor rentabilidade, e pela diminuição do risco por meio do uso da informação precisa. Tudo isso tem levado nossas propriedades à maior produtividade com grande ganho para o meio ambiente, pela menor utilização de defensivos e uso mais racional do solo.

Dentro desta tendência mundial, as tecnologias estão entrando para dentro das porteiras das nossas propriedades, como também nas casas das cidades. Falando especificadamente do meio rural, ao qual nos dedicamos a ressaltar neste texto, as novas ferramentas tecnológicas estão integrando esses sistemas por meio de satélites tradicionais e de baixa órbita.

Isso nos dá a oportunidade para ampliar a quantidade e a qualidade do que é produzido, preservando melhor o meio ambiente e recuperando áreas degradadas, pois já é possível tanto o mapeamento aéreo quanto a pulverização de precisão. Lembremos ainda que hoje é possível ‘pegar uma carona nos aviões comerciais’ equipados com câmeras, aproveitando as tradicionais rotas para obter imagens diárias das áreas agrícolas.

A tecnologia também estará totalmente integrada aos maquinários agrícolas, grandes centrais tecnológicas cada vez mais conectadas e que conseguem reportar informações em tempo real. Uma das grandes inovações, por exemplo, são as máquinas sem piloto, chamadas de autônomas, guiadas por GPS e chegam a funcionar 24 horas por dia.

Estamos vivendo a era chamada de ‘detalhe do detalhe’. Creio que este termo define bem o que estou tentando explicar. Há uma nova configuração de como produzir no campo e na cidade que precisa ser levada a público, porque isso muda a vida também de quem está na cidade e redefine as ações das instituições ligadas ao agronegócio, como o SIRAN (Sindicato Rural da Alta Noroeste), que tem buscado a adaptação de suas ações para atender à nova demanda.

Toda a cadeia produtiva está sendo chamada para rever conceitos e ir além na qualificação da mão de obra. Nesta semana, por exemplo, o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) começou a recrutar e preparar aprendizes para atuarem no setor do Agronegócio e Mecanização. A primeira turma, com 16 jovens, está sendo preparada em Cosmópolis (SP).

Araçatuba está sendo inserida, de forma bem equilibrada, nesta nova realidade. Temos um mundo inteiro para redescobrir e redesenhar. E esta é a melhor parte: todos cabem neste processo.

*Manoel Afonso de Almeida Filho é conselheiro do SIRAN e secretário municipal de Governo de Araçatuba

Fonte: Marcelo Teixeira

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