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06/06/2018- Santópolis do Aguapeí tem novas perspectivas com capacitações


Cidade desenvolve programas de olericultura orgânica e Pró-Leite

Produtores de Santópolis do Aguapeí realizaram em maio o terceiro módulo do Programa Olericultura Orgânica, promovido pelo Senar em parceria com o Siran, Casa da Agricultura e Prefeitura local.

A capacitação começou em março e tem nove módulos; o último será no mês de outubro. O instrutor do Senar Renato Pulli, explica que os 18 participantes aprenderem sobre o preparo do solo com adubação natural e sobre compostagem nos módulos anteriores. "Em maio, eles iniciaram a preparação do viveiro. Ele é coberto com plástico e fechado lateralmente com tela sombrite. E nós vamos deixar as bandejas prontas, porque tudo é feito no curso, não trazemos nada pronto", explica Pulli.

Produção

O primeiro passo para produzir olerícolas orgânicas é preparar o solo, fazer uma desintoxicação. Isso é fundamental, orienta o instrutor. “Quanto mais você trabalha na área, melhor ela fica, os nutrientes da terra não se esgotam. Quanto mais matéria orgânica for devolvida para o solo, mais nutrientes serão produzidos. É importante entender que orgânico é diferente de natural; produto orgânico é produzido a partir de matérias-primas que foram cultivadas sem agrotóxicos. Já o natural, não significa que é mais benéfico e nem que está livre de agrotóxicos. O orgânico é natural por si só, mas nem todo natural é orgânico", enfatiza.

Reflexos

Segundo a engenheira agrônoma da Casa da Agricultura de Santópolis do Aguapeí, Michele Lopes Yoshiy, depois de três anos o município voltou a receber os cursos do Senar, incluindo o Programa Olericultura Orgânica. "Isso incentiva muito os produtores a perceber que podem produzir em espaços pequenos e de forma saudável, sustentável e utilizar insumos que estão em sua própria propriedade", diz Michele. Em Santópolis, os produtores estão diversificando seus produtos após receber apoio dos cursos e programas do Senar.

Para o produtor José Antônio Vegiato é importante abrir novos caminhos para melhorar a produção e consumir algo mais sadio. "Eu já vi pessoas procurando em feira os legumes que tinham pedacinhos comidos por insetos, porque no pensamento delas o inseto é mais sensível e se ele comeu, não tem veneno", exemplificou Vegiato.

Sítio Ondina

Na propriedade-modelo, sítio Ondina, onde acontece o Programa Olericultura Orgânica, também acontece o Programa Pró-Leite. No último mês, o módulo foi sobre cerca elétrica. Valéria de Proença, produtora e dona do sítio, destacou o que mudou depois do programa. "Eu era leiga sobre o assunto, o Programa Pró-Leite me deu uma noção de leiteria, do padrão e o modelo que tem que ser. A gente viu que estava fazendo tudo errado, por isso são interessantes os cursos do Senar, trazem conhecimento e nos mostram o modelo para ser seguido", explica Valéria.

Fábio Brancato, presidente do Siran, destaca que a parceria com o Senar é de fundamental importância para atualizar, levar inovações e aumentar os resultados dos produtores, por meio das capacitações. Para saber quais os cursos e programas desenvolvidos na região de Araçatuba, basta acessar: http://siran.com.br/cursos/cursos.asp

Fonte: Bruna Domingos - Facilita Conteúdo / Assessoria de comunicação do Siran

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